A ditadura da
beleza está massacrando nossos jovens. A mesma mídia que alerta sobre os
perigos dos anabolizantes e a prática exagerada de exercícios físicos
propaga a comercialização de um corpo perfeito (existe?), como
necessidade de alcançar autoestima, felicidade e aceitação social. A
valorização dos artistas com corpos esculpidos, sarados empurra os
jovens para o desejo incontrolável de imitá-los, de alcançar um padrão
de beleza que seja aceitável na sociedade consumista. Cabe perguntarmos:
o que estão fazendo com os nossos jovens? Quanto vale a busca
desesperada pela beleza externa? O corpo se tornou algo descartável,
produto de consumo?
Estas questões
devem provocar preocupações para os educadores. Estamos frequentemente
constatando problemas sobre a autoimagem dos alunos. Precisamos
alertá-los que nós não temos um corpo, nós somos um corpo, que sente,
que se expressa, sofre, regozija-se, etc. Por isso, não somos duas
dimensões (corpo e mente) como se acreditava antes, somos um todo
indivisível, indissociável. Portanto, quando queremos “aumentar”,
“diminuir”, “cortar” ou fazer qualquer modificação neste corpo, corremos
o risco de mudar nossa própria essência, além dos riscos à saúde. É
importante levar essa reflexão aos nossos alunos (o vídeo sobre
ginecomastia é indicado para isso: http://youtu.be/yx6NUAjuwRY). Discutir sobre a estética corporal
com os alunos é algo desafiador, devido à massificação da mídia/moda com
a indústria da beleza e corpos bem definidos. Contudo, podemos provocar
reflexões e apresentar depoimentos, como diverso vídeos disponíveis na internet.
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