terça-feira, 22 de novembro de 2011

A BUSCA PELO PADRÃO DE BELEZA

A ditadura da beleza está massacrando nossos jovens. A mesma mídia que alerta sobre os perigos dos anabolizantes e a prática exagerada de exercícios físicos propaga a comercialização de um corpo perfeito (existe?), como necessidade de alcançar autoestima, felicidade e aceitação social. A valorização dos artistas com corpos esculpidos, sarados empurra os jovens para o desejo incontrolável de imitá-los, de alcançar um padrão de beleza que seja aceitável na sociedade consumista. Cabe perguntarmos: o que estão fazendo com os nossos jovens? Quanto vale a busca desesperada pela beleza externa? O corpo se tornou algo descartável, produto de consumo?

Estas questões devem provocar preocupações para os educadores. Estamos frequentemente constatando problemas sobre a autoimagem dos alunos. Precisamos alertá-los que nós não temos um corpo, nós somos um corpo, que sente, que se expressa, sofre, regozija-se, etc. Por isso, não somos duas dimensões (corpo e mente) como se acreditava antes, somos um todo indivisível, indissociável. Portanto, quando queremos “aumentar”, “diminuir”, “cortar” ou fazer qualquer modificação neste corpo, corremos o risco de mudar nossa própria essência, além dos riscos à saúde. É importante levar essa reflexão aos nossos alunos (o vídeo sobre ginecomastia é indicado para isso: http://youtu.be/yx6NUAjuwRY). Discutir sobre a estética corporal com os alunos é algo desafiador, devido à massificação da mídia/moda com a indústria da beleza e corpos bem definidos. Contudo, podemos provocar reflexões e apresentar depoimentos, como diverso vídeos disponíveis na internet.

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